segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A trave no olho da Academia Islâmica



Por Jefferson Nóbrega

Passeando pelas notícias no mundo virtual, deparei-me com uma que causou um mix de sentimentos ao lê-la. O título da reportagem era impactante, “Academia islâmica quer que Bento XVI se desculpe pelas Cruzadas”, e seu conteúdo traz uma mistura de preocupação com revolta.

A notícia informou que para a principal entidade sunita do mundo, um pedido de desculpa por parte do Santo Padre Bento XVI, é quase que uma condição sine qua non, para o retorno das conversas bi-laterais entre as duas maiores religiões do mundo, suspensas após Bento XVI denunciar à perseguição empregada pelos muçulmanos contra os Cristãos no Oriente Médio.
A instituição islâmica exige uma ação que demonstre a boa intenção do Papa para a retomada do diálogo.

Mas, porque desculpar-se pela defesa de suas terras assaltadas brutalmente, pelo socorro ao seu povo perseguido, escravizado e massacrado?

Quando em 638 o califa Omar conquista Jerusalém, esta era, há mais de três séculos, cristã. Pouco depois, sequazes do Profeta invadem e destroem as gloriosas igrejas, primeiro do Egito e, depois, de todo o norte da África, levando à extinção do cristianismo em lugares que tinham tido bispos como santo Agostinho. 

Depois foi a vez da Espanha, da Sicília, da Grécia, daquela que será chamada Turquia e onde as comunidades fundadas pelo próprio São Paulo tornaram-se montes de ruínas. Em 1453, depois de sete séculos de assalto, capitula e é islamizada a própria Constantinopla, a segunda Roma. O rolo islâmico atinge os Balcãs, e, como por milagre, é detido e obrigado a retirar-se das portas de Viena. 

Entretanto, até o século XIX, todo o Mediterrâneo e todas as costas dos países cristãos que ficam em face, são "reservas" de carne humana: navios e países serão assaltados por incursões islâmicas, que retornam às covas magrebinas cheios de butins, de mulheres e jovens para os prazeres sexuais dos ricos e de escravos obrigados a morrerem de cansaço ou para serem resgatados a preços altíssimos pelos Mercedários e Trinitários. Execre-se, com justiça, o massacre de Jerusalém em 1099, mas não se esqueçam de Maomé II, em 1480, em Otranto, simples exemplo de um cortejo sanguinolento de sofrimentos.  [1]

Afirma o historiador, especialista em Cruzadas, Jonathan Riley-Smith da Universidade de Cambridge: É difícil agora imaginara intensidade do amor que se sentia então pelos Santos Lugares e Jerusalém: a preocupação suscitada pela heresia e os assaltos físicos contra a Igreja; o medo dos ocidentais dos invasores muçulmanos, capazes de chegar ao centro da França no século VIII, e na Viena nos séculos XVI e XVII". "Isto permite explicar – conclui Smith – por que, durante centenas de anos, papas, bispos e uma maioria de fiéis consideraram que combater nas Cruzadas era a melhor arma defensiva que tinham e uma forma popular de devoção; e isto pode ter obscurecido a seus olhos o fato de que na realidade se podia confiar pouco nisso".  Nesse sentido, não deve escandalizar "nem que o Papado reconhecesse as ordens militares nem que ao menos cinco concílios se pronunciaram em favor das Cruzadas e que dois, o IV Concílio de Latrão (1215) e o Concílio de Lyon (1274), publicaram as constituições “Ad Liberandam” e “Pro Zelo Fidei”, dois documentos que definiram o movimento cruzado".[2]

Smith ainda explicou que a interpretação que desprestigiou e depreciou as Cruzadas é fruto das obras de sir Walter Scott (1771-1832) e de Joseph François Michaud (1767-1839), ambos autores românticos. Sir Walter Scott apresentou os cruzados como "dedicados a assaltar brutalmente muçulmanos mais avançados e civilizados", enquanto que o escritor e historiador francês Michaud divulgou a opinião de que "as Cruzadas eram expressão do imperialismo europeu". [2]

Percival Puggina, demonstra muito bem em seu artigo “As Cruzadas a Jihad e certos professores”[3], que é impossível falar nas Cruzadas esquecendo da Jihad Islâmica. No entanto, a opinião pública, é quase que unânime ao condenar as cruzadas, omitindo (muitas vezes propositalmente) o fato que as Cruzes se ergueram como um ato de defesa e não de expansionismo. Ao contrário da motivação que levou os muçulmanos a essa batalha.

Mas, já que é para exigir desculpas, para o retorno das conversas entre a Cruz e a Lua Crescente. Por que não exigir desculpa pelo genocídio contra os Cristãos armênios, pelas mãos muçulmanas do Império Otomano?

Quase três milhões de cristãos, assírios, armênios e gregos foram assassinados pelos turcos otomanos islâmicos durante a Primeira Guerra Mundial, por causa de sua etnia e fé. [4]

Seria má fé negar que existiu abusos cometidos por parte dos Cristãos ao longo dos séculos onde reinou as cruzadas, mas colocar os muçulmanos como as vítimas inocentes das cruzes expansionista, é deturpar a história apenas para fomentar o anti-catolicismo reinante. Exigir uma possível retratação não olhando para seus próprios crimes, é uma terrível manobra de quem não quer diálogo ou boas relações. Demonstra apenas a vontade de esconder as terríveis transgressões de sua fé em detrimento de outra.

 Por isso disse o homem adorado por Cristãos e admirado pelos Muçulmanos:

“Hypocrita, eice primum trabem de oculo tuo, et tunc videbis eicere festucam de oculo fratris tui”. (MT 7,5)

Nós, rejeitamos esse diálogo, pois nunca trouxe frutos proveitosos e verdadeiros, já que enquanto existiam conversas, os Cristãos continuavam a serem massacrados, já que os Sunitas não estão sujeitos as leis da Academia Islâmica, mas as leis do Islã, que são impiedosas para nós "infiéis" e "incrédulos".


[4]Lee Enokian,The Times (Northwest Indiana) and The Illinois Leader

Fonte: O Candango Conservador


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O dilema judeu

Cercado pelas revoltas árabes, Israel vive a dúvida hamletiana: aposta na paz ou se prepara (ainda mais) para a guerra?

Com os levantes árabes tomando conta do Oriente Médio, Israel reviveu mais fortemente o fantasma de 1979, quando perdeu o maior aliado e ganhou o pior inimigo. Em fevereiro daquele ano, os iranianos tomaram as ruas de Teerã, derrubaram a ditadura do xá, que mantinha relações amistosas com Israel, e instalaram em seu lugar a ditadura dos aiatolás, que dura até hoje e já ameaçou varrer Israel do mapa. Agora, a história vai se repetir? Com seus melhores parceiros árabes no radar das revoltas populares - o ditador da Tunísia fugiu, o ditador do Egito caiu e a monarquia da Jordânia balança -, qual será o novo cenário para Israel? Pode ficar cercado por democracias inclinadas a firmar a paz ou por ditaduras hostis comandadas por extremistas islâmicos. Num caso, pode se preparar para a paz, no outro, deve armar-se ainda mais para a guerra. Para Israel, o problema não é apenas uma questão estratégica de segurança. É uma dúvida hamletiana. Dela depende a sua própria sobrevivência como estado judeu numa região dominada por árabes.

A superioridade militar de Israel na região é incontrastável e nada sugere que deixe de ser. Em breve, terá dois novos submarinos e mais vinte caças americanos F-35, os mais avançados aviões de combate do mundo. No caso de uma eventual ascensão de radicais islâmicos no Egito, Israel terá de se armar ainda mais. Primeiro, porque o Egito, um aliado até a queda do ditador Hosni Mubarak, é dono da mais poderosa força militar árabe. Segundo, porque terá de militarizar o Sinai, hoje uma região desmilitarizada. Apostando no confronto, Israel manterá os assentamentos de judeus nos territórios ocupados e terá de insistir no bloqueio à criação de um estado palestino. O risco é aprofundar mais ainda seu isolamento diplomático. Apostando na paz e na negociação, Israel pode oferecer um caminho para a criação do estado palestino e, com isso, afastar a Síria da esfera de influência do Irã e, quem sabe, até reduzir um pouco a hostilidade que lhe devoram os cidadãos árabes de qualquer país. O risco mais evidente dessa estratégia é se ver cercado por inimigos ainda mais ferozes por todos os lados - tendo contra si não apenas a opinião pública mas os governos.

“O gênio saiu da garrafa”, diz a professora Ellen Lust, da Universidade Yale, especialista em assuntos do Oriente Médio. “Acabou o tempo em que não era preciso negociar.” Isso acontece porque o dilema de Israel, na realidade, não está apenas no perigo de uma ditadura islâmica no Egito. A democracia também é complicada. A Turquia tem regime islâmico, só que moderado, democrático e amigo do Ocidente. Israel tem embaixada em Istambul, para onde os israelenses viajam com frequência e desembaraço. Mesmo assim, a Turquia virou uma dor de cabeça para Israel. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan abandonou a aliança estratégica com Israel e, para conquistar apoio popular, não perde a chance de se opor ao uso da força e ao tratamento dado aos palestinos. Com isso, a Turquia aprofundou o isolamento diplomático de Tel-Aviv. A escassez de apoio político - mais do que o campo de batalha - talvez seja hoje o principal desafio de Israel.


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Movimento islâmico assassina padre polaco na Tunisia

Um país que chegou a ser catalogado como um país "tolerante" mergulha agora no obscurantismo islâmico e tudo o que ele representa.

O Padre Marek Marius Rybinski – missionário salesiano polaco - foi encontrado morto no parque de estacionamento da escola Salesiana local. A sua garganta havia sido cortada.
A Da Mihi Animas reportou:
Um bispo Católico na Tunísia expressou receios de um crescimento do extremismo islâmico depois do corpo dum missionário Católico de 34 anos ter sido encontrado no dia 18, brutalmente assassinado.
Enquanto os protestos locais tiveram lugar depois do assassinato, o Arcebispo Lahham Marun Elias de Tunis disse à Radio Vaticano no dia 19 de Fevereiro que acredita que um "movimento islâmico" direccionado contra todos os "não-muçulmanos" está a crescer em influência no país.
Embora a Associated Press tenha reportado que a sua garganta havia sido cortada, a agência noticiosa Fides reportou que o padre havia sido decapitado.
Este é o segundo líder católico encontrado morto recentemente, durante este período de tumulto social na Tunísia e no resto do norte de África.
 

Como é normal, os órgãos de informação esquerdistas pouco caso fazem deste tipo de notícia e do facto do mesmo se verificar sempre que uma nação decide seguir a via islâmica.
Agora, se um homossexual é morto no Uganda, os órgãos de informação mundial não pestanejam por um momento: aproveitam logo a notícia como forma de atacar a ideologia inimiga: o Cristianismo.
Neste caso, como quem foi morto foi um Cristão, os média internacionais não querem tornar os mesmos em vítimas, e mostrar ao mundo o que acontece a quem resiste ao islamismo.

Notícia e texto do blog Perigo Islâmico

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O que eles fariam no poder - O perigo a espreita no levante árabe

Os chefes dos grupos e partidos islamistas com maiores chances de chegar ao poder no Oriente Médio desfrutam no Ocidente a falsa fama de democratas e moderados. O que eles dizem sobre os direitos das mulheres, o terrorismo, Israel e seus planos expansionistas mostra quem são de verdade

Os protestos que estão derrubando ou balançando as ditaduras do Oriente Médio não foram planejados pelos fundamentalistas islâmicos, mas eles não podiam esperar oportunidade melhor para os seus desígnios. Há muito os mentores do jihadismo tentam desestabilizar os regimes que, com mão de ferro, os mantinham sob controle. Agora, preparam-se para dar o bote. A ascensão dos fundamentalistas ao poder pode se dar de duas formas: onde houver caos, como na Líbia, tentarão ocupar o vácuo de poder à força; onde houver transição política com eleições, como está prometido no Egito e na Tunísia, farão uso dos instrumentos da democracia para cumprir sua agenda liberticida. Para essa fórmula dar certo, dissimulam a retórica de totalitarismo religioso sob um verniz de moderação. Dependendo da audiência, dizem aceitar eleições democráticas, criticam a perda de vidas inocentes em ataques terroristas e pregam a convivência pacífica entre as religiões. Vendem-se, assim, como democratas, reformistas e modernos. O discurso é outro quando falam em árabe e se dirigem aos seus conterrâneos.

O egípcio Yusuf al Qaradawi, um dos líderes da Irmandade Muçulmana, é um mestre dessa encenação que ilude apenas os analistas mais toscos no Ocidente. Ele passou por moderado ao condenar os ataques terroristas contra os Estados Unidos em 2001. No ano passado, mostrou o que realmente pensa ao afirmar em um programa da rede de TV Al Jazira, da qual é apresentador, que os muçulmanos deveriam ter armas nucleares para “aterrorizar seus inimigos” - leia-se o Ocidente. “Qaradawi, considerado o relações-públicas do Islã, adota a postura de médico ou de monstro, conforme a plateia”, afirma o americano Lee Smith, autor do livro O Cavalo Forte - Poder, Política e o Choque das Civilizações Árabes. Indicado duas vezes para o cargo de guia supremo da Irmandade Muçulmana, Qaradawi recusou a honraria por considerar ter uma missão maior: guiar os muçulmanos no mundo moderno. Em outras palavras, seu negócio é pregar a jihad às massas islâmicas via satélite. O programa Sharia e Vida, que ele comanda no canal de TV do Catar, onde vivia até Hosni Mubarak ser derrubado no Egito, tem 40 milhões de espectadores semanais. Qaradawi escreveu vários livros sobre o Islã e já foi até contratado como consultor de Hollywood em um filme sobre Maomé. Também criou dois sites - em árabe e em inglês – com análises do noticiário no mundo muçulmano, perguntas e respostas sobre o Islã e dicas de como seguir a sharia.

Na semana passada, o esperto Qaradawi enganou novamente algumas almas incautas, como o jornalista Clóvis Rossi, da Folha de S.Paulo, que o descreveu como “o autor da mais sábia avaliação sobre a realidade da Líbia”. O elogio foi motivado por uma declaração do clérigo islâmico sobre o ditador líbio Muamar Kadafi - um louco que não merece atenção, segundo Qaradawi. O líder espiritual da Irmandade Muçulmana, contudo, costuma revelar sua real faceta com afirmações menos aceitáveis, como quando disse, em um sermão na TV, em 2009, que Adolf Hitler apenas cumpria um desejo divino quando ordenou o aniquilamento de judeus durante a II Guerra Mundial. Ou seja, o homem que está sendo saudado como um democrata apto a conduzir os islamistas ao poder no Egito é, na verdade, um defensor de genocídios. Sua meta política, instalar um estado regido pela lei islâmica. Hassan al Banna, que em 1928 fundou a Irmandade Muçulmana, dizia: “O Islã deve impor sua lei sobre todas as nações e estender seu poder sobre o mundo”. Banna morreu em 1949. Desde então, clérigos inspirados pelo grupo fundamentalista egípcio pregam suas ideias nas mesquitas do norte da África e do Oriente Médio. Agora, estão prontos para passar da palavra à ação.

Os jovens que clamaram por democracia nas ruas do Egito, da Tunísia e de outras nações árabes são úteis aos planos fundamentalistas apenas enquanto houver um governo para ser derrubado. Há duas semanas, dias após a queda de Mubarak, Qaradawi subiu no pódio armado no centro da Praça Tahir, no Cairo, para o primeiro discurso no país depois de um exílio de cinquenta anos. “Não lutem contra a história. O mundo árabe mudou”, disse para a multidão de 1 milhão de pessoas. Enquanto o xeque Qaradawi falava, um dos heróis da revolução egípcia, o executivo do Google Wael Ghonim, cujos tweets e página no Facebook levaram milhares de jovens para as ruas, foi impedido de subir ao palco por seguranças da Irmandade. Qaradawi foi o único a discursar naquele dia. A festa da vitória já tinha dono.

Fonte: Site do Itamaraty 


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Pesquisa no Reino Unido: 52% acham que muçulmanos criam problemas, 39% dos asiáticos querem que a imigração pare

A sondagem, realizada pela Populus, foi um dos maiores estudos realizados sobre o assunto, com base em 91 perguntas a mais de 5.000 indivíduos.

A imigração foi considerada, no geral, uma coisa ruim para a Grã-Bretanha por 63% dos brancos, 43% dos asiáticos e 17% dos britânicos negros. Constatou-se que 39% dos asiáticos, 34% dos brancos e 21% dos negros acreditam que a imigração deve ser interrompida de modo permanente ou, pelo menos, até que a economia do Reino Unido volte nos trilhos.

Quase metade (48%) estavam abertos a apoiar um novo partido de extrema-direita, contanto que este se desvie do "imaginário fascista" e não tolere a violência. E 52% concordaram que "muçulmanos criam problemas no Reino Unido". Comunidades de minorias étnicas geralmente sentem-se menos "orgulhosas" ao ver a bandeira inglesa balançando - embora somente 25% dos brancos entrevistados disseram sentir essa emoção.

Fonte: UKPA via Islam in Europe /Mente Conservadora





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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Exclusivo: Taliban tem conta no Twitter e segue soldados dos EUA

"Estamos em uma batalha, e mais da metade dessa batalha é travada na mídia, à distância. Essa batalha tem por alvo os corações e as mentes do nosso povo". (Ayman al-Zawahiri Nº 2 da Al-Qaeda)

Segundo noticiado pelo SITE, grupo americano que monitora atividades extremistas, o Talibã,como parte de uma estratégia evidente para ampliar seu alcance on-line usando as mídias sociais,criou várias contas no Twitter, para acompanhar as atualizações de seus inimigos.
 
Uma dessas contas, @alemarahweb,é a conta oficial do grupo. A página é atualizada todos os dias com artigos e notícias do site do Taliban http://alemarah-iea.net./. E serve como uma plataforma para divulgar informações para seus membros e simpatizantes no Afeganistão, Paquistão e todo o mundo. 

A atualização das redes sociais, permite ao Taliban acompanhar as atividades de seus inimigos. Interessantemente, a conta oficial é listada como seguidora de contas vinculadas a soldados americanos e britânicos, assim como, instituições de caridade islamicas  e agências de notícias.

Além de uma forma de contato com seus apoiantes, os membros do Taliban podem usar o Twitter como ferramenta para coletar informações de inteligência sobre as atividades de seus inimigos no Afeganistão. O Twitter permite aos usuários "seguir" outros twitters, dando ao "seguidor" atualizações automáticas das novas mensagens postada ou "retweetadas" pelos "seguidos". Notavelmente, a conta do grupo afegão, "segue" nove outras contas associadas a feeds de twitter's de militares americanos e de uma instituição de caridade britânica, permitindo que os talibãs obtenham informações a partir das mensagens dos usuários.

Uma das nove contas seguidas pelo Taliban no twitter, é de um soldado americano no Afeganistão trabalhando para à Força Aérea dos EUA. O soldado posta mais de mil atualizações usando o nome "@Afghantim".

O uso das mídias sociais permite à organização, chegar as pessoas que não participam dos fóruns jihadistas de língua árabe, onde geralmente são publicados os comunicados e artigos, já que, embora a conta tenha apenas 5 seguidores, o conteúdo de sua página está disponível a leitura de todos, permitindo a qualquer pessoa acompanhar as mensagens dos seguidores de Mohammed Omar.

Reportagem postada Jefferson Nóbrega 
 

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"Geert Wilders: o homem mais perigoso da Europa?", pergunta a BBC

A cadeia televisiva BBC realizou um documentário de uma hora sobre o líder do Partido da Liberdade, Geert Wilders. A reportagem é até boa, embora sempre tente rotular Wilders como um "extremista de direita". Além disso, qualificou o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha como uma "organização que busca a integração de muçulmanos no país".


O interessante é que, mesmo depois dos assassinatos de Pim Fortuyn e Theo Van Gogh, e o fato de Ayaan Hirsi Alli ter fugido da Holanda para também não ser assassinada, Geert Wilders é que é extremista.

Nota do Blog: Ao clicar no vídeo, serão direcionados ao Youtube, onde poderão assistir as outras partes do documentário. Não coloquei todos, para não deixar o blog lento e dificultar vossos acessos.

O Texto é do boníssimo blog Mente Conservadora

Homossexual descobre que os marxistas culturais preferem os muçulmanos

Há um fenómeno triste que tem ocorrido com alguma frequência em algumas cidades europeias: grupos muçulmanos tem-se dedicado a atacar os homossexuais, quer fisicamente quer em forma de panfletos anti-homossexualidade.
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Este artigo mostra as palavras dum homossexual em torno desse fenómeno, mas mais sério ainda, mostra como a sociedade inglesa ignora por completo os actos violentos dos muçulmanos contra os homossexuais. Eis aqui alguma das coisas que o escritor lá tem:
O Este de Londres tem-se revelado como uma das áreas onde os ataques homofóbicos cresceram como em mais nenhuma área de Inglaterra. Toda a gente sabe porquê, mas ninguém quer falar sobre isso.
Sim, toda a gente sabe que quem está por trás dos ataques são os muçulmanos.
Porque é que ninguém quer falar nisto?.....Porquê o silêncio?
Aparentemente este homossexual vivia num mundo onde as forças políticas lutariam entre si para defender os homens que usam o sistema digestivo como fonte de prazer sexual. O que este homossexual não sabe é que a "defesa" que os marxistas culturais fazem ao seu grupo é uma defesa meramente táctica. Como é algo meramente táctico, esta defesa pode mudar se assim interessar aos líderes europeus.
O propósito do marxismo cultural não é defender a homossexualidade mas chegar e manter o poder nas suas mãos. Neste caminho até ao poder absoluto, várias alianças tem que ser feitas como forma de combater inimigos comuns. Uma dessas alianças é com os grupos homossexuais.
Mas o poder por enquanto ainda é decido através de votos, e os muçulmanos são em maior número que os homossexuais. Como tal, quando estas duas facções lutam entre si, os marxistas culturais pensam: "qual dos dois grupos me é mais útil como forma de chegar ao poder?" Os homossexuais, sendo menos de 5% da sociedade, são uma força ínfima quando de votos se trata.
Os muçulmanos, por outro lado, sendo bem mais férteis que os homossexuais (obviamente) e tendo como suporte o petróleo dos países árabes (com os quais os europeus tem que ter boas relações), são muito mais úteis ao marxismo cultural do que os homossexuais. Devido a isto, os ataques que os muçulmanos fazem aos homossexuais (quer na europa quer nos países muçulmanos) são ignorados.

Conclusão:

O homossexualidade é apenas uma arma com a qual os marxistas culturais visam destruir o Cristianismo. Eles só se importam com esse estilo de vida enquanto lhes fôr útil. Quando já não fôr útil, eles descartam-se deles.
Os homossexuais que se preparem porque o número de muçulmanos na Europa está a aumentar de forma explosiva. Aquilo que está a acontecer em Londres vai acontecer noutras partes da Europa.
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A ironia disto tudo é que estes mesmos homossexuais lutaram de forma militante contra o Cristianismo porque pensavam que daí surgiria um sociedade mais tolerante em relação à sua perversão. Parece que o que vem a seguir vai ser bem pior.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aviação israelita volta a bombardear a Faixa de Gaza

Em represália pelo recente lançamento de dois mísseis de tipo Grad contra o Sul de Israel, a aviação israelita despertou esta manhã a Faixa de Gaza com vários ataques que fizeram quatro feridos e provocaram vários estragos, segundo a AFP.

De acordo com os serviços de segurança palestinianos, durante toda a manhã os aparelhos israelitas atacaram dois campos de treino do grupo radical Jihad Islâmica: um na localidade de Khan Younès e outro perto de Nousseirat, no centro do território.

Atingir “um certo número de ninhos terroristas” em resposta aos mísseis e granadas lançadas sob a região Sul de Israel seria o objectivo do Exército israelita.

Segundo a agência francesa, no início da tarde as forças aéreas de Israel atingiram um centro de treino das Brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do movimento islâmico Hamas (no poder em Gaza).

O porta-voz dos serviços de saúde em Gaza, Adham Abou Selmya, declarou à AFP que quatro pessoas de uma mesma família, incluindo uma criança de 18 meses, foram feridas enquanto circulavam de carro numa zona próxima à dos locais atingidos.

Estes ataques acontecem na sequência da queda de dois mísseis em Israel, e depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter avisado os palestianos para “não testarem a paciência israelita”. O lançamento de um dos mísseis contra Beersheva, capital do deserto de Neguév, a 40 quilómetros de Gaza, exaltou particularmente os ânimos de Telavive, já que o lançamento deste tipo de mísseis nesta localidade não acontecia desde a devastadora ofensiva israelita verificada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009.

O Hamas, que deseja manter-se no poder em Gaza e relembrando a morte dos 1400 palestinianos que resultou da ofensiva dos últimos anos, já fez saber que não quer continuar a medir forças com Israel, mas os ataques continuam. E vêm dos dois campos de batalha.

Fonte: Público 

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"Você tem que se converter ao islamismo, se você quer sua filha de volta"

Uma viúva cristã no norte do Sudão tem sofrido há oito meses, devido o seqüestro de sua filha por supostos extremistas islâmicos em Cartum.
 
Hiba Abdelfadil Anglo  
"Desde que minha filha foi sequestrada, eu tenho vivido em um estado de medo e terror", disse Ikhlas Anglo, 35, mãe de duas filhas.
 
Ela disse que sua filha de 15 anos de idade, Hiba Abdelfadil Anglo, desapareceu quando regressava do Ministério da Educação em Cartum, em 27 de junho de 2010.  Hiba, membro da Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão em Cartum, tinha ido ao escritório do Ministério da Educação resolver sua entrada no ensino secundário.
 
Dois dias depois, a família recebeu ameaças por telefone e mensagens de SMS dos sequestradores dizendo-lhes que deviam pagar £ 1.500 sudaneses (o equivalente a 560 dólares) a fim de garantir seu retorno.
 
"Você não quer ter esta escrava de volta?" Disse um dos sequestradores por celular.
 
Anglo e outros disseram acreditar que os seqüestradores são extremistas muçulmanos que lhes têm como alvo por serem cristãos, e que a polícia está auxiliando os criminosos. Ela disse que quando dirigiu-se à delegacia de polícia para denunciar o caso, a polícia francamente lhe disse que ela primeiro deve deixar o cristianismo e converte-se ao Islã.
 
"Você tem que se converter ao islamismo, se você quer sua filha de volta", disse o oficial Fakhr Mustafa chefe da Unidade de proteção a Família e a Criança. Recentemente transferido para outra setor, Mustafá não quis comentar sobre o assunto.
  
Somando-se à angústia da família da menina sequestrada foi a demissão de Anglo de seu trabalho. Anglo disse que seu supervisor no Centro de Saúde, onde havia trabalhado por muitos ano, lhe tinha dito para voltar ao trabalho depois de recuperar sua filha, mas depois de um mês, ela ficou surpresa ao saber que ela tinha sido demitida.
 
"Eles me dispensaram porque eu estava procurando minha filha, embora tenham me dado permissão", disse ela.


Nota do blog: Eis uma amostra do motivo do Sudão Sul de maioria Cristã ter se separdo do norte de maioria Muçulmana, onde os Cristãos eram cidadãos de segunda classe. 

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Relatório da Jihad 01/2011


 Eis os números da Jihad no mês de Janeiro:

Número de ataques da jihadistas em janeiro: 158

Número países: 18

Número de mortos: 762

Número de pessoas gravemente feridas nos ataques: 1650

Fonte: Relion of Peace 

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Exército Egípcio ataca monastério

Pela segunda vez, o exército egípcio atacou o mosteiro de São Bishoy e destruiu o muro de proteção que os monges haviam erguido ao redor do prédio.

O mosteiro foi cercado por um muro recentemente por causa do grande número de criminosos que depois de ter escapado da prisão durante a revolta de 25 de janeiro, percorriam à área. Embora o referido muro tenha sido construído em terras pertencentes ao mosteiro, os militares exigiram a demolição imediata, e não obedeceram à ordem dos monges, o exército invadiu o mosteiro com 5 tanques, veículos blindados e uma escavadeira para demoli-lo.

Como resultado do ataque, dois monges e dois trabalhadores foram baleados. Três outros monges coptas e um advogado que estava visitando o local, foram presos. Ao total já chega a 15 o número de feridos no incidente.

Horas depois do violento ataque, o Exército negou categoricamente que não tinha havido nenhum assalto no mosteiro e, claro, não foram disparados tiros contra os cristãos que lá estavam. As autoridades militares declararam que simplesmente limitaram-se em demolir um muro construído em terra de "propriedade do Estado."

Em Alexandria, o mosteiro de São Macário também foi agredido por soldados pela mesma razão.



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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cristãos sul-coreanos reclamam da tentativa do governo de favorecer o islamismo

Grupos protestantes na Coreia do Sul estão revoltados por causa de um movimento do governo para atrair investimentos do Oriente Médio, oferecendo isenções fiscais para Sukuks (títulos financeiros islâmicos).

A questão tornou-se polêmica desde que um projeto de lei que propõe a isenção foi introduzido durante a sessão provisória da Assembléia Nacional, que começou em 18 de fevereiro.

Protestantes locais, incluindo o Conselho Cristão da Coréia (CCK) e o Conselho de Igrejas Presbiteriana da Coréia (CPCK), dizem que o projeto está favorecendo os muçulmanos demais e irá até mesmo encorajar extremistas islâmicos investirem no país.

O CCK diz que já criou uma comissão especial contra a "Lei Sukuk" para organizar protestos coordenados.

Membros do Comitê, incluindo o reverendo Kiel Ja-yeon, presidente da CCK, visitaram líderes do Grande Partido Nacional (GNP), no poder, em 17 de fevereiro e avisaram-os que trabalhariam para desalojá-los nas eleições nacionais, se a lei for aprovada pela Assembleia Nacional.

O reverendo Kiel disse que a lei que foi "basicamente elaborada erradamente" dá ao Islã "privilégios incomparáveis".

Anteriormente, o CPCK disse que a lei encorajaria atividades extremistas islâmicas na Coreia. Em uma declaração no mês passado, o Conselho manifestou temores de que o dinheiro feito por esses títulos pudesse ser usado para apoiar terroristas islâmicos.

O governo descarta estes medos e diz que uma isenção de impostos sobre Sukuks está em conformidade com a legislação que abrange outros títulos em moeda estrangeira.

Ontem, o jornal Hankook Ilbo, em seu editorial, atacou os grupos protestantes, chamando o seus protestos de "oposição hostil contra a expansão do Islã".

Fonte: UCANews
Via: Mente Conservadora

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POLÍCIA PRENDE SUSPEITOS DE PLANEJAR ATAQUE CONTRA PAPA

MILÃO, 25 FEV (ANSA) - A polícia da província italiana de Brescia prendeu seis marroquinos que supostamente planejavam um ataque contra o papa Bento XVI.

Os seis são integrantes do movimento fundamentalista islâmico marroquino Adl Wal Ihsane.

Na Itália, o grupo criou uma organização que tinha como objetivo difundir a discriminação, o ódio racial e religioso, assim como a violência e a "jihad", de acordo com as investigações, iniciadas há um ano.

A polícia informou que, no bolso da jaqueta de um dos marroquinos, foi encontrado um bloco de anotações, no qual havia descrições do Pontífice e informações sobre o que era discutido nas reuniões do grupo.

Segundo os agentes de segurança, é possível que o grupo planejasse um ataque contra Bento XVI, como forma de "puni-lo" pela conversão ao cristianismo do jornalista Magdi Allam.

Allam, que também é vice-diretor do periódico italiano "Corriere della Sera" e eurodeputado, tem origem egípcia e era muçulmano. (ANSA

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Embaixador líbio em Brasília diz que Al-Qaeda quer usar a Líbia para "atacar a Europa"

O embaixador da Líbia no Brasil, Salem Ezubedi, disse hoje que não renunciará ao cargo e que a Al-Qaeda está por trás do levantamento contra Muammar Kadhafi de forma a usar a Líbia para "atacar a Europa".

Ezubedi reforçou o discurso do líder líbio, Muammar Kadhafi, ao afirmar que a revolta no país é liderada pela rede terrorista Al-Qaeda. Para o diplomata, os movimentos no Leste do país, onde o governo já terá perdido o controle, começaram "pequenos e espontâneos, para expor algumas exigências sociais, semelhante ao que acontece em vários países do mundo". 

O embaixador argumentou que o objetivo dos terroristas é controlar os poços de petróleo, aeroportos e portos da Líbia e lamentou a morte de "vítimas inocentes". 

Segundo Ezubedi, os terroristas usam a população como escudo humano. "Temos provas e informações de que a Al-Qaida deseja fundar um centro de mobilidade na região leste da Líbia para atacar a Europa", afirmou o embaixador à Agência Brasil.Ebuzedi disse também que não irá demitir-se, ao contrário do que fizeram pelo menos oito diplomatas líbios que chefiavam missões nos Estados Unidos, na Índia e na China. "O abandono do cumprimento da minha responsabilidade seria uma traição ao meu país, que não seria aceite pela minha cultura nem pelo meu caráter, e (mancharia) a honra da minha família", afirmou Ezubedi, numa declaração traduzida por um funcionário da embaixada em Brasília. 

Foi a primeira declaração do diplomata desde o início da revolta popular na Líbia. Os jornalistas não foram autorizados a fazer perguntas. 

Diante da ameaça à unidade do país e às nações vizinhas e da tentativa de "transformar a Líbia numa nação terrorista", sublinhou o diplomata, o governo líbio resolveu enfrentar a situação.  

"Sentimos muito pela perda de vítimas inocentes e contamos com eles como mártires perante Alá. Sentimos muito pela necessidade de usar a violência para enfrentar esses problemas desde o início", disse. "Todos os países têm o direito de lidar contra quem representa ameaça para a sua segurança e unidade", acrescentou. 

Embaixador da Líbia no Brasil desde 2007, Ezubedi elogiou as relações diplomáticas entre a Líbia e o Brasil e afirmou que os brasileiros na Líbia estão em boa situação. "Desejo tranquilizar os cidadãos brasileiros sobre a saúde dos funcionários das empresas brasileiras. O seu retorno acontecerá o mais rápido possível", disse. 

A operação de retirada de brasileiros que trabalham para empresas privadas na Líbia está em andamento. Hoje, a estatal Petrobras informou que retirou os seus funcionários brasileiros que estavam na capital Tripoli. 

Um avião fretado pela construtora Odebrecht, com 446 pessoas a bordo, incluindo 114 brasileiros, chegou nesta quinta-feira à ilha de Malta, segundo comunicado da empresa. 

Integram o grupo 107 funcionários e familiares brasileiros, 7 funcionários da Petrobras e outros 332 trabalhadores da companhia, com familiares, de 23 nacionalidades. Permanecem na Líbia 2.749 funcionários da Odebrecht. 

De acordo com o comunicado, estão previstos, ainda para hoje, mais dois voos para Malta, com capacidade de 450 pessoas cada. A empresa já contratou também um navio com capacidade para transportar dois mil pessoas que saiu de Palermo, na Itália. A previsão é que a embarcação chegue ainda hoje a Tripoli para resgatar o restante dos funcionários que ainda estão lá.  

Ao mesmo tempo, já está no porto de Benghazi, um navio, contratado pela construtora Queiroz Galvão, para retirar 148 brasileiros que estão naquela cidade, foco do epicentro da revolta popular contra o governo de Muammar Kadhafi. O navio também irá transportar os 56 cidadãos portugueses ainda presentes em Benghazi. 

Fonte


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Morre "ministro da guerra" da Al Qaeda no Iraque

Neaman Salman, considerado o "ministro da guerra" da Al Qaeda no Iraque, foi morto pelo Exército, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

Salman morreu em data não detalhada durante uma operação armada em Heet, localidade no centro do país, na província de Al-Anbar, como informou o escritório do chefe das Forças Armadas iraquianas.

O comandante militar da coalizão terrorista Estado Islâmico do Iraque, uma aliança liderada pela Al Qaeda, era original de Al-Anbar.

Seu nome completo era Neaman Salman Mansur al Zaidi e também era conhecido com o nome de guerra de Abu Ibrahim.

Durante os interrogatórios de vários dirigentes terroristas que foram detidos em dezembro, quando foi desmantelada a direção do Estado Islâmico do Iraque em Al-Anbar, foi descoberto que Salman estava a cargo do comando militar da organização terrorista.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Academia islâmica quer que Bento XVI se desculpe por Cruzadas

CIDADE DO VATICANO, 23 FEV (ANSA) - A maior instituição sunita do mundo condicionou hoje a retomada das relações entre o Vaticano e o Islã a um possível pedido de desculpas do papa Bento XVI pelas Cruzadas ou a uma condenação da ocupação israelense na Palestina.

A declaração foi dada por Muhammad Rifaa Al Tahtawi , ex-porta-voz da Academia de Investigação Islâmica de Al-Azhar, com sede no Cairo, durante o evento "Agenda da convivência: cristãos e muçulmanos por um futuro juntos", promovido em Roma pela Comunidade de Santo Egídio.

Ele disse que está confiante sobre a retomada do diálogo, que foi congelado pela academia sunita no último 20 de janeiro, após Joseph Ratzinger denunciar que os cristãos são perseguidos no Oriente Médio. Para a instituição islâmica, o Pontífice teria atribuído aos muçulmanos a responsabilidade pela opressão da comunidade cristã na região.

Al Tahtawi, que alegou ter deixado o cargo para se unir à revolta do povo egípcio, afirmou que "não é aceitável" que o líder máximo da Igreja Católica diga que 'não insultou [os muçulmanos e que] apenas falou' o que diria"para qualquer outro grupo religioso sobre a falta de liberdade religiosa.

Para o ex-porta-voz, "isso não é uma desculpa", e seria necessário que o Papa "apresentasse agora as desculpas pelas Cruzadas", ou que "condenasse o que Israel está fazendo na Palestina".

Ele ainda observou que "a decisão de congelar o diálogo com o Vaticano, mesmo que nem todos no governo estivessem de acordo, foi muito popular".

"Isso não significa que não se queria um diálogo, mas que se quer um diálogo fecundo, e não de fachada, e baseado no mútuo respeito", completou.

"Nós queremos que o Papa faça um gesto que dê a entender aos muçulmanos que ele lhes tem como seres humanos, assim como tem a todos os outros. Um sinal de respeito seria falar do Islã como uma região de paz, como uma das principais regiões no mundo que toma uma posição sobre as práticas israelenses, assim como sobre Jerusalém", defendeu o ex-porta-voz, acrescentando que "o mundo islâmico, em geral, sente por não ser respeitado e tratado igual".

Fonte: Bol Notícias

Nota do blog: Não há pelo que se desculpar! Ao longo da história o verdadeiro sentido das cruzadas foi deturbado. Os catedráticos que ensinam história, vergonhosamente, esqueceram da busca pela verdade e renderam-se aos mitos anticatólicos, hoje doutrinam os alunos sofismando as mentiras criadas ao longo dos séculos.

Portanto, apresentamos alguns artigos interessantes:

As cruzadas a Jihad e certos professores

Alguns mitos sobre as Cruzadas

A cavalaria - Um texto magnífico

Defendendo as Cruzadas - Agredidos e Agressores

As Cruzadas - A influência marxista alterou a verdadeira história

As Cruzadas foram um ato de defesa e não de ataque

Sobre a Quarta Cruzada

Também exigimos desculpa pelos 270 milhões de cadáveres frutos do Islã e pelas mais de 20 mil mulheres assassinadas pelo Islão


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Sayyid Qutb: o ideólogo da "jihad"

O professor que sucedeu ao fundador da Irmandade Muçulmana, Hasan al-Banna, inspirou vários terroristas, mas as suas obras doutrinais também contribuíram para dividir a organização mais poderosa do Egipto depois do Exército. E a sua Ikhwan já não é o movimento radical que ele liderou.

Em Novembro de 1948, quando o rei Farouk ordenou a sua prisão, forçando-o a uma apressada partida para os Estados Unidos, Sayyid Qutb, o ideólogo da Irmandade Muçulmana, interrogava-se: “Devo ir para a América, como qualquer outro estudante com uma bolsa de estudos, que só come e dorme, ou devo ser especial? Devo manter-me fiel aos meus princípios islâmicos, enfrentando muitas tentações pecaminosas, ou devo ser indulgente com essas tentações à minha volta?”

Nesta viagem de Alexandria para Nova Iorque, descrita por Lawrence Wright em As Torres do Desassossego, o fervoroso nacionalista e anticomunista Qutb nem sequer se considerava muito religioso. Havia muito de “ocidental” na sua maneira de ser e agir – “o vestuário, o gosto pela música clássica e filmes de Hollywood. Lera as obras traduzidas de Darwin e Einstein, Byron e Shelley, e imergira profundamente na Literatura francesa, sobretudo Victor Hugo.”

Em todo o caso, Qutb já se mostrava preocupado com “o avanço da civilização ocidental”, que ele via como uma entidade cultural única. “As distinções entre capitalismo e marxismo, cristianismo e judaísmo, fascismo e democracia eram insignificantes, comparadas com a grande divisão presente na mente de Qutb: o islão no Oriente, de um lado; o Ocidente cristão, do outro”, sublinhou Wright.

De início, a América atraía Qutb, um país que ele considerava “assente em valores” e não nas “noções europeias de superioridade e de classes e raças privilegiadas”, uma nação de imigrantes “permeável a relações com o resto do mundo”, incluindo os árabes. Isso mudou quando o Presidente Henry Truman decidiu apoiar a “causa sionista” e um “lar nacional” para os judeus na Palestina. Quando Qutb seguia para Nova Iorque, o seu Egipto e outros países árabes estavam na fase final de uma guerra que perderam e estabeleceu o Estado de Israel, em 1948. “Odeio e desprezo todos esses ocidentais”, escreveu Qutb. “Todos eles, sem excepção, os ingleses, os holandeses e, também, os americanos, em quem tantos confiavam.”

Qutb era um solteirão casto e conservador. Tinha três irmãs mas a única mulher que realmente o influenciou foi a sua mãe, Fatima, analfabeta e devota que se sacrificou pela formação académica do filho. O pai morrera em 1933 quando Qutb tinha 27 anos. Para sustentar a família, deu aulas em várias escolas provinciais, até se mudar para Helwan, um bairro próspero do Cairo para onde todos foram viver.

Deixar o aconchego do lar acentuou o sentimento de isolamento e solidão de Qutb (expresso em várias cartas a amigos) quando ele se mudou para Nova Iorque e depois Washington (onde estudou Inglês no Wilson Teachers College) e Greeley/Colorado. A sua chegada coincidiu com a publicação do relatório “Sexual Behavior in the Human Male”, de Alfred Kinsey, um documento repleto de estatísticas que chocaram a própria sociedade norte-americana. Kinsey revelava, por exemplo, que 69 por cento dos homens confessaram ter pago sexo com prostitutas e 37 por cento admitiram ter mantido relações homossexuais.

Para Qutb, esta imagem de um “país lascivo”, combinada com a de um “país racista”, que discriminava os negros e os “homens de cor” como ele, reforçou o seu cada vez maior fundamentalismo religioso. Em Fevereiro de 1949, quando Qutb foi internado no Hospital da Universidade de George Washington para extrair as amígdalas, os noticiários davam conta da morte de Hasan al-Banna, o carismático fundador da Sociedade dos Irmãos Muçulmanos (al-Ikhwan al-Muslimun), mais conhecida como Irmandade (al-ikhwān). Foi um “choque profundo” para Qutb, ainda nunca que nunca tivesse sido membro da confraria nem conhecesse, pessoalmente, al-Banna, mas ambos frequentaram a mesma escola de formação de professores, em épocas diferentes, e admiravam-se mutuamente.

“A voz de Banna foi silenciada quando ‘Justiça Social no Islão’, da autoria de Qutb, estava a ser publicado – o livro que lhe daria a reputação de importante pensador islâmico”, realçou Wright. A morte de al-Banna representou um ponto de viragem. A 20 de Agosto de 1950, Qutb regressou ao Egipto para assumir a liderança da Irmandade e reforçar a estrutura de células clandestinas, “difíceis de detectar e impossíveis de erradicar”, envolvida numa série de ataques e homicídios. Em Julho de 1952, os Oficiais Livres, de Gamal Abdel Nasser, derrubaram a monarquia e Qutb escreveu uma carta aos novos dirigentes pedindo a instauração de uma “ditadura justa”. Nasser convidou Qutb para conselheiro do Conselho do Comando Revolucionário, mas ele recusou. Também declinou ser ministro da Educação ou director-geral da Rádio do Cairo. Nasser queria um regime militar, socialista, secular, industrializado e pan-árabe; Qutb queria “mudar a sociedade da base ao topo, impondo valores islâmicos em todos os aspectos da vida, através da aplicação rigorosa da ‘Shariah’ – menos que isto não era islão”.

A única coisa de comum entre ambos, sublinhou Wright, “era a grandeza das visões respectivas”. Qutb foi preso por ordem de Nasser, pela primeira vez, em 1954, mas foi libertado, três meses depois, e foi editar a revista da Irmandade, “al-Ikhwan al-Muslimun”. Os seus artigos críticos enfureceram Nasser e, em 1954, a revista foi encerrada. A “guerra ideológica” entre os dois atingiu o pico na noite de 26 de Outubro de 1954 quando Nasser foi ferido a tiro, por um activista da Irmandade, no momento em que discursava perante uma multidão concentrada numa praça pública em Alexandria.

Ao sobreviver, Nasser tornou-se herói e Qutb um mártir. Foi preso e torturado na prisão, mas foi também aqui, sofrendo de tuberculose, pneumonia e bronquite, que escreveu cinco das suas oito obras doutrinais. A mais importante foi “Ma’alim fia l-Tariq”, divulgada e traduzida no exterior, depois de sair, folha a folha, clandestinamente, da sua cela numa enfermaria. Aquele livro foi a única prova apresentada em tribunal para o condenar à morte, em 19 de Abril de 1966.

Ao ouvir o veredicto, Qutb exclamou: “Graças a Deus. Fiz a 'jihad' durante 15 anos e mereci este martírio.” As ruas do Cairo encheram-se de manifestantes, em protestos contra a iminente execução. Nasser enviou o seu vice-presidente, Anwar el-Sadat, ao hospital prisional onde Qutb estava internado, para o convencer a recorrer da sentença. Prometeram-lhe que seria perdoado, e até promovido a ministro da Educação. Uma irmã de Qutb pediu-lhe que cedesse. Ele recusou, e justificou: “As minhas palavras serão mais fortes se eles me matarem.”

Em 29 de Agosto de 1996, Qutb foi enforcado após a primeira oração matinal. O seu corpo não foi entregue à família, porque as autoridades temiam que o túmulo se tornasse centro de peregrinação. A "jihad" de Qutb não terminaria, porém, nessa alvorada.

(Dados extraídos do “Novo Dicionário do Islão”, de Margarida Santos Lopes, Ed. Oficina do Livro)
Fonte 

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Rotterdam, a capital da Eurábia

Nota editorial De Olho na Jihad:

O artigo abaixo é de autoria de José Luis Poyal, ele demonstra, baseado em uma análise a cidade holandesa de Rotterdam, que os níveis de islamização na Europa atingiu uma escala alarmante. O autor, que já havia viajado à cidade, demonstra uma antítese entre duas épocas distintas. Na primeira, quando esteve no local pela primeira vez, Rotterdam era “um grande exemplo da Europa racionalista e guardiã de suas raízes cristãs e reformista”. Mas, segundo Poyal, a primeira imagem magnífica da cidade é totalmente diferente da atual, Rotterdam hoje está quase que completamente islamizada, tendo inclusive muçulmanos como boa parte do governo.

A cidade é governada pelo prefeito muçulmano Ahmed Aboutaleb, que tem se empenhado em realizar reformas para tornar a cidade cada vez mais islâmica. Ao contrário do que se pode imaginar, Aboutaleb não foi eleito pelos cidadãos, que por sinal estão revoltados com o mesmo, mas foi nomeado pela Coroa.

O artigo demonstra o problema que à tolerância européia tem trago ao continente, que agora parece está despertando aos poucos para a ameaça que enfrentam, o crescimento do apoio a Geert Wilders é um exemplo disso. Tememos que quando a Europa despertar de vez, seja tarde demais.

O autor adota uma postura moderada, não condenando o islamismo, mas atribuindo a causa dos problemas à apostasia do velho continente. Quem se opõe totalmente ao islã, achará que Poyal foge da raiz do problema que seria unicamente o Islã. Mas, mesmo assim a leitura é recomendada e bastante informativa.

De Tahrir a Rotterdam, a capital da Eurábia

A islamização da Europa e as revoltas populares nos países do Oriente Médio

José Luis Poyal – Assistia a imponente manifestação de um milhão de egípcios na famosa praça Tahrir, inflamados depois das orações de sexta-feira. As imagens me trouxeram recordações de experiências íntimas que, perdoe-me, agora me atrevo a contar.

Nos anos 60, graças a um amigo, tive a oportunidade de fazer uma viagem à Rotterdam em um endiabrado barco que se chamava “Miguel Fleta”, que desde o cais do porto de San Juan de Nieva me levou a esplêndida cidade, o primeiro porto da Europa, em uma travessia onde o balanço do balde no Canal do Norte, pôs em prova minhas condições de marinheiro e a de toda tripulação.
 
Dois dias e meio de estadia em Rotterdam, foram suficientes para espantar-me com esta cidade que parecia ter sido desenhada por um computador gigante, mas apesar da obsessão urbanística, deixava flutuar o espírito reformador do grande Erasmo.

Muitos anos se passaram, e meu novo encontro com Rotterdam me trouxe preocupações. Um engenheiro holandês de RBB, que conhece Asturias, informou sobre as mudanças que sua cidade tem passado nos últimos anos. Segundo ele, há bairros inteiros que faz com que o visitante se sinta no Oriente Médio, também disse que em Rotterdam está a maior mesquita da Europa, que os tribunais aplicam a lei islâmica “sharia”, e que o prefeito da cidade é muçulmano.

O multiculturalismo se apropriou do vazio deixado pela descristianização, e o islamismo trouxe de volta à religião, outrora centro da vida social, ajudado pela esquerda e por uma elite anti-cristã que tem perdido completamente o rumo.

Em um passeio pela “casbah” de Rotterdam, no bairro de Feyenoord é evidente a grande mudança cultural, pode-se ver muitos “coffee-casbah”, lojas de comida marroquina, cartazes de propaganda do Hamas, o xadores e as normas indicam a separação de sexos nos cinemas, teatros, piscinas, além da segregação dos homossexuais. Aliás, sobre os homossexuais, os mandatos das mesquitas não podem ser mais expressivos. O Imã Khalil al Moumi, publicou um livro onde ensina que os homossexuais devem ter a cabeça arrancada “e pendurada no topo do edifício mais alto da cidade”. Meu guia informou que está se chegando aos mais altos níveis de loucura, e cita como exemplo as declarações de Bouchra Ismaili, um vereador muçulmano de Rotterdam: “Escutem bem, loucos, estamos aqui para ficar. Vocês são estrangeiros, com Alá a meu lado nada temo, convertam-se ao Islã e encontrareis a paz”.

É como se a cidade tivesse entrado em um processo de “autoislamização”, devido a perda da indenidade da Europa, por sua falta de espírito, aumentou os imigrantes de fé islâmica. A esquerda radical tem alguma responsabilidade no deslocamento de valores. Como ela disse que o Islã é a vanguarda da luta dos pobres e marginalizados. Efetivamente o Islã é uma religião de profundo conteúdo social onde a solidariedade é uma obrigação religiosa e moral. Mas, esse não é o islamismo de Osama Bin Laden e dos salafistas. Esse islamismo é agressivo, o jihadismo, um desafio para o Ocidente.

As revoltas no Egito, Tunísia, Iêmen, Jordânia, Líbia, Argélia e Marrocos, seguem tendo um fundo confuso, que mistura protesto civil contra os abusos de seus respectivos líderes, radicalismo religioso e crítica a Europa e Estados Unidos por terem amparado seus governantes durante anos. Democracia e direitos humanos não combinam com a teocracia muçulmana e a guerra santa contra os infiéis.
 
Em 1964, Rotterdam, além de tulipas, cheirava a cerveja. Hoje, foi convertida em capital da Eurábia, e na cidade mais islamizada da Europa. Na Holanda há dois milhões de muçulmanos e o saboroso cuscuz e a hortelã permeia seus bairros.

A xenofobia é tão condenável quanto os propósitos de quem deseja mudar a estrutura do país que lhe acolheu.




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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um "islamofóbico" confessa-se

por ALBERTO GONÇALVES
 
Em plena praça Tahrir, 200 cidadãos festejaram a queda de Mubarak violando ou, para usar o eufemismo em voga, agredindo sexualmente a jornalista americana Lara Logan (do 60 Minutes). Fonte da CBS, a estação de Logan, afirma que esses pacifistas sedentos de liberdade (e de senhoras, aparentemente) gritavam a palavra Jew! (Judia!) durante o acto, pormenor omitido na vasta maioria das notícias sobre o episódio.
Compreende-se a omissão. O optimismo face à evolução da situação egípcia é tal que qualquer nota dissonante arrisca-se a ser mal interpretada. Eu, por exemplo, estive quase a sugerir aos que comparam o levantamento no Cairo com o 25 de Abril ou com o fim do comunismo no Leste europeu que inventariassem o número de repórteres violadas, perdão, sexualmente agredidas por multidões na Lisboa de 1974 ou na Budapeste de 1989. Porém, depois desisti. A mais vaga reticência à pureza intrínseca dos muçulmanos em êxtase suscita logo insinuações de "islamofobia" e "racismo".

Por acaso, não vejo de que modo a opinião negativa sobre uma determinada crença religiosa pode indiciar racismo. Quanto à crença propriamente dita, parece-me confuso acusar-se os cépticos de aversão ao islão enquanto se garante que a revolta no Egipto é completamente secular. Entre parêntesis, convém notar que a presença de um tarado teocrático à frente da novíssima reforma constitucional garante uma secularização sem mácula.

Fora de parêntesis, confesso: chamo-me Alberto e sou um bocadinho "islamofóbico". Nem sei bem porquê. Talvez porque, no meu tempo de vida, nenhuma outra religião inspirou tantas chacinas (já repararam que há pouquíssimos atentados reivindicados por católicos, baptistas, judeus, budistas ou hindus?).

Talvez porque nenhuma outra religião relevante pune os apóstatas com a pena de morte. Talvez porque não perceba que os países subjugados à palavra do Profeta consagrem na lei ou no costume o desprezo (e coisas piores) de mulheres, homossexuais, pretos, brancos e fiéis de outras religiões.

Talvez porque não se possa dizer que a sharia trata as minorias abaixo de cão dado que, não satisfeitos com o enxovalho dos semelhantes, os muçulmanos também acreditam que os cães são uma emanação do demónio e sujeitam os bichos a crueldades inomináveis. Talvez porque alguns líderes espirituais do islão foram convictos aliados de Hitler na época do primeiro Holocausto e alguns dos seus sucessores ganham a vida a exigir o segundo.

Talvez porque a presumível maioria de muçulmanos ditos "moderados" é discreta ou omissa na condenação dos muçulmanos imoderados. Talvez porque, nas raras oportunidades democráticas de que dispõem, os muçulmanos ditos "moderados" teimem em votar nos partidos menos moderados (na Argélia ou em Gaza, por exemplo).

Talvez porque inúmeros muçulmanos se ofendam com as liberdades que o Ocidente demorou séculos a conquistar, incluindo o subvalorizado mas fundamental direito ao deboche.

Talvez porque uma considerável quantidade de imigrantes muçulmanos no Ocidente rejeite qualquer esboço de integração e, pelo contrário, procure impor as respectivas (e admiráveis) tradições. Talvez porque, no Ocidente, o fervor islâmico colhe a simpatia dos espíritos totalitários à direita (já vi skinheads a desfilar lenços palestinianos e a manifestar-se em prol do Irão) e, hoje, sobretudo à esquerda.

E é isto. São minudências assim que determinam a minha fobia, no fundo uma cisma pouco fundamentada. Um preconceito, quase. Sucede que muitos dos que, do lado de cá de Bizâncio, acham intolerável tal intolerância, são pródigos na exibição impune de fobias ao cristianismo ou ao judaísmo (o popular "anti-sionismo").

E essa disparidade masoquista, receosa e ecuménica de pesos e medidas constitui, no fundo, o reconhecimento do confronto que nos opõe ao islão, mesmo o islão secular e cavalheiro da praça Tahrir, e o maior sintoma de que eles estão a ganhar por desistência. Adivinhem quem está a perder.

Fonte: DN
Li esse magnífico texto no blog parceiro Perigo Islâmico


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Porque o levante árabe não me traz nenhuma euforia

Por Jefferson Nóbrega

Assustei-me e procurei rapidamente um médico, cheguei desesperado no otorrino em busca de respostas e diagnósticos. Relatei rapidamente meu problema ao especialista em rinologia: __Doutor, diferente do restante do mundo, não consigo sentir o perfume emanado da “revolução do jasmim”. A resposta do médico foi rápida: __ Se o senhor fosse mais velho, diria que passou muito tempo respirando os ares exalados pelos
porões da ditadura.

Sem identificação do problema, saí do consultório ainda pior, pensando que o problema deve ser psicológico, talvez minha mente “retrógrada” e de “extrema-direita”, tenha bloqueado o agradável “odor da liberdade”. O mistério fisiológico ou psicológico continuou.

Vasculhei meu cérebro em busca de respostas, busquei nos mais antigos cantos de minha memória, algo que justificasse a descrença que sinto, diante da busca árabe por democracia. Lembrei que não sou fã de ditaduras, e odeio facínoras como Kadafi, que para minha humilde opinião, nunca passou de um terrorista islâmico. Portanto, cheguei à conclusão que o meu ceticismo não brota de simpatias ideológicas com esses governos. Graças a Deus!
E, enquanto eu estava sentado no êxedra, o perfume emanado da Tunísia espalhou-se pela região, e de repente vi os jornais esquerdistas que, a um mês atrás chamavam Mubarak de presidente, anunciando a queda do ditador. O aroma exalado pelo jasmim Tunísio realmente deve ser magnífico.

Acredito que o problema que assola-me, é que não sei olhar para uma situação de modo geral, aprendi a prestar atenção nos detalhes, principalmente nos menores que passam despercebidos da maioria, mas muitas vezes carregam grande significados.

E alguns detalhes foram esquecidos pelo êxtase da imprensa.

Não tenho fé suficiente para crer na revolução do Twitter e do Facebook, muito menos em multidões de motivação espontânea, sem líderes, sem inspiração, sem mentores. Os mesmo jovens que foram movidos (segundo a mídia) pelo patriotismo, pela sede de democracia, aproveitaram o caos instalado no Egito, para massacrar os Coptas. Eis os guerreiros da liberdade, amantes da democracia e dos direitos humanos, que marcharam sem qualquer motivação islâmica.

Com o banho de sangue que agora mancha as ruas da Líbia, outro detalhe chamou- me à atenção. Em uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, um correspondente da Reuters relatava o cenário ao entrar na Líbia pelo Egito:

...Enquanto o correspondente passava de carro por um trecho de estrada no deserto, com ocasionais rebanhos de cabras e casinhas de tijolos, grupos de rebeldes com fuzis de assalto e espingardas nas mãos acenavam alegremente para os carros que passavam.

"Foto! Foto!", eles diziam, fazendo o sinal de V de vitória com os dedos e posando com suas armas. Um dos líbios, zombando do culto à personalidade cultivado por Kadafi, apontou para uma pichação que dizia "nenhum Deus senão Alá"...

Eis a combinação explosiva: rebeldes, fuzis Kalashnikov, e a inscrição “nenhum Deus senão Alá”.

Será loucura minha? Perdoem a minha “mente preconceituosa” que insisti em se atentar nos detalhes, em observar que quase 100% dos que querem, ou tentaram, explodir a civilização ocidental, são: barbudos, de traços árabes, usam roupas típicas muçulmanas e recitam versículos do Corão.

Sou um cego que não quer ver? Ou vejo o que não querem ver? Apenas sei que não posso pular de otimismo com relação ao Egito, conhecendo as diretrizes da irmandade muçulmana para a islamização do mundo.

O colunista Heitor de Paola, expõe brilhantemente como a noção de democracia dos islâmicos é completamente diferente da ocidental. Se derem uma lida, talvez vocês também convertam-se ao ceticismo que me domina. Da mesma forma, o jornalista Bruno Pontes demonstra muito bem a real intenção dos esquerdistas ao regozijarem com o que ocorre nas nações árabes.

Espero sinceramente que eu esteja errado, e que o que assistimos hoje, seja a abertura histórica desses países árabes a real democracia, pois à ascensão do extremismo islâmico ao poder nessa região, deixaria ainda mais delicada situação nessa região constantemente cercada pelos ventos da guerra.

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